Anuros

 Anuros

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   Anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) nem sempre são vistos com muita simpatia: comportamento este reforçado durante muito tempo - na Idade Média, por exemplo, estes eram associados à bruxaria. Além disso, o aspecto rugoso de algumas espécies de sapos, além do veneno que alguns possuem (este que pode irritar olhos e mucosas), faz com que esses indivíduos estejam bem longe de terem simpatia de parte considerável das pessoas.


   Assim como qualquer animal, anuros também merecem respeito e, para tal, saber sobre sua biologia é o principal aspecto necessário. Conhecer suas características, comportamento, hábitat e nicho ecológico são essenciais para que muitos preconceitos sejam quebrados.
    Como são dependentes da água, já que sua pele é bastante permeável, a poluição interfere diretamente em suas populações: isso os faz serem considerados importantes bioindicadores, mas também permitem com que sejam ameaçados de forma drástica.
   Anuros possuem muitas características que os fazem úteis aos seres humanos, dentre elas a utilização da pele de rã para enxertos em pessoas que sofreram queimaduras graves; o potencial do veneno do sapo-cururu (Rhinella jimi) em curar a leishmaniose; o controle da população de mosquitos e pragas de plantação; a utilização da carne de rã (Lithobates catesbeianus) na culinária; a possibilidade do uso de substâncias sintetizadas pela rã Pseudis paradoxa no controle do diabetes; uso de espécies como a Xenopus laevis em pesquisas relacionadas ao desenvolvimento embrionário, sendo esta espécie, inclusive, muito utilizada na década de 50 para execução de testes de gravidez; dentre outros.


                               

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